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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O Sétimo Selo


O quinto romance de José Rodrigues dos Santos, conhecido jornalista da RTP, vai já na 9.ª edição em apenas três meses. Para os seguidores da escrita deste autor, este é o regresso aos temas da actualidade. A preocupação com o planeta em que vivemos, a sobrevivência da humanidade, o abastecimento energético e o desenvolvimento sustentável constituem os principais catalisadores de uma história de mistério passada entre a Antárctida, a Sibéria, a Austrália e Portugal. Caberá novamente a Tomás Noronha investigar a morte de um cientista e o misterioso rabisco encontrado junto ao cadáver pelo criminoso onde se lia apenas o número 666, o número da besta. Esta obra, publicada pela Gradiva, resulta de uma investigação científica rigorosa levada a cabo pelo autor. Todas as informações históricas, técnicas e científicas referidas no romance são verdadeiras e estão actualizadas. “O Sétimo Selo” é uma obra valorosa pela trama mas, simultaneamente, pela função cívica que desempenha, podendo mesmo vir a abalar o modo como cada um de nós vê o futuro da humanidade e do próprio planeta Terra.

3 comentários:

Livros em 2ª Mão disse...

Olá!
Vim cá parar, depois de evr um comentário seu noutro blog...
Quanto a este livro, vale sobretudo pela linguagem acessível a todos os leitores, em que expõe a temática central do livro (aquecimento global/alterações climatéricas e as suas consequências).
Agora, se realmente irá mudar mentalidades e atitudes... sinceramente, tenho as minhas dúvidas! O livro refere muito os poderes económicos que estão por trás de muito do que se passa, mas muito se deve também ao comodismo das pessoas! E este comodismo, para mim, é o mais difícil de mudar, porque as consequências, apesar de já estarmos a senti-las, não são imediatas.
De qualquer maneira, todos os alertas são necessários!

Pedro disse...

Concordo com o comentário anterior. Mesmo assim, gostei muito do livro (o que não é excepção quanto ao autor). O tema ambiental chocou-me, confesso, um pouco, e é verdade que é muito acessível.
Mas concordo quando dizem: é muito tarde para mudar. Mesmo que amanhã o mundo comece a prestar atenção a estas coisas, essa mudança seria muito longa e, talvez, uma "utopia", devido ao modo como a sociedade está organizada.

Pedro disse...

Só mais uma coisinha: já li todos os livros que antecedem este, com o mesmo protagonista. Acho que a única coisa de que não gostei n' "O Sétimo Selo" foi o facto de a personagem principal parecer... mais burra! Eu sei que afasta-se um pouco da sua área (Tomás é historiador), mas não justifica o facto de parecer mais burro que os livros anteriores. Estamos a falar de um professor de Universidade e que passou por muito anteriormente! Onde é que vemos essa experiência de vida?